domingo, 13 de setembro de 2015

Opinião - A Luz Fantástica

Ficha Técnica:
Autor: Terry Pratchett
Título Original: The Light Fantastic
Páginas: 237
Editor: Círculo de Leitores
ISBN: 9724231798
Tradutor: Mário Dias Correia

Sinopse:
Uma nova e fantástica aventura que apresenta mais uma série de criaturas bizarras: Cohen, o bárbaro, com oitenta e sete anos, cujos ideais são água quente, um bom dentista e papel higiénico macio; Bethan, arrancada à situação de virgem sacrificial pelo herói; Herrena dos Cabelos Vermelhos Harridan e Ysabell, a louca filha adoptiva da Morte.

Opinião:
Neste livro continuamos a seguir as aventuras de Twoflower e Rincewind. É impossível ficar indiferente a todo o azar que Rincewind tem e como se consegue sempre escapar de situações pontiagudas. Ao mesmo tempo é impossível não ter vontade de dar duas traulitadas  a Twoflower devido ao seu optimismo e vontade de resolver tudo a bem.

Nesta nova aventura a comunidade de Feiticeiros pretende apanhar Rincewind de forma a conseguir obter o feitiço que se esconde na sua mente. Isto tem como finalidade conseguirem dizer todos os feitiços do Octano de forma a evitar a destruição certa do Discworld (que afinal não é assim tão certa). Claro que Rincewind vai passar mal e tentar fugir de toda esta responsabilidade, contudo no final ele mostra de que material é feito e faz aquilo que tem que ser feito.

Para não variar o livro é populado de ironia e sarcasmo. De críticas à sociedade e à sua maneira de estar. Bem como de sátiras ao que consideramos serem os alicerces da literatura fantástica. Não vale a pena estar a referi-las pois ainda são bastantes e a piada está em lê-las o contexto e no meio do diálogo destes personagens.

Por falar em personagens. Adorei ter visto um pouco mais acerca da Morte e de como funciona a hierarquia no mundo dos Feiticeiros. Adorei também ficar a conhecer Cohen, o Bárbaro, e Bethan, a virm sacrificial. Espero sinceramente que o autor volte a pegar nestes dois personagens pois eles merecem mais tempo de antena. Menção honrosa para A Mala. É impossível não nos sentir-mos fascinados com esta personagem que apesar de não ter cara e não falar consegue ser extremamente expressiva.

Sem comentários:

Enviar um comentário