segunda-feira, 24 de julho de 2017

Opinião - Anything You Can Do

Ficha Técnica:
Autor: R.S. Grey
Páginas: 247
Editor: Amazon
ASIN: B01ND0PJ6B

Sinopse:
Lucas Thatcher has always been my enemy.

It’s been a decade since I’ve seen him, but our years on opposite coasts were less of a lasting peace and more of a temporary cease-fire. Now that we’re both back in our small town, I know Lucas expects the same old war, but I’ve changed since high school—and from the looks of it, so has he.

The arrogant boy who was my teenage rival is now a chiseled doctor armed with intimidating good looks. He is Lucas Thatcher 2.0, the new and improved version I’ll be competing with in the workplace instead of the schoolyard.

I’m not worried; I’m a doctor now too, board-certified and sexy in a white coat. It almost feels like winning will be too easy—until Lucas unveils a tactic neither of us has ever used before: sexual warfare.

The day he pushes me up against the wall and presses his lips to mine, I can’t help but wonder if he’s filling me with passion or poison. Every fleeting touch is perfect torture. With every stolen kiss, my walls crumble a little more. After all this time, Lucas knows exactly how to strip me of my defenses, but I’m in no hurry to surrender.

Knowing thy enemy has never felt so good.

Opinião:
Este livro é rir praticamente desde o início ao fim. A Daisy detesta o Lucas com uma força inimaginável, e então quando descobre que vai ter que partilhar o seu espaço e o seu trabalho com ele decide continuar com a antiga guerra existente entre eles e fazer-lhe a vida num inferno enquanto tenta ao mesmo tempo impedir que ele lhe faça a vida num inferno a ela.

Efectivamente desde o início do livro que Daisy está constantemente a maquinar para que Lucas seja despedido, contudo na maior parte das vezes as coisas não correm assim tão bem como esperado. Lucas está constantemente a arruinar os seus planos, nem que seja simplesmente por ser homem e por sinal um homem bastante bonito e sexy. E é quando a Daisy finalmente repara nisso que as coisas começam a mudar.

Ao início não pensei que as coisas pudessem não ser propriamente como aquilo que pensava. Só quando começamos a ter pequenos vislumbres dos pensamentos de Lucas é que começamos a perceber que esta guerra se calhar não é propriamente uma guerra como a Daisy pensa. Mas é quando começamos a conhecer um pouco do passado de Lucas e vê-mos alguns momentos da sua infância que começamos a perceber a estranha relação que os dois têm.

O que mais gostei no livro foi sem dúvida da Daisy, dos seus planos malucos, das suas trapalhadas e da maneira como ela tenta lidar com os sentimentos que são despertados, sentimentos bastante contrários a todos aqueles que ela alguma vez conheceu. O Lucas é interessante, mas fica um pouco aquém da Daisy, talvez porque não temos direito ao seu ponto de vista.

A única coisa que me deixou algo de pé atrás foi o facto de que nunca tinha percebido que efectivamente os sentimentos do Lucas pudessem não ser tão simples. Toda a gente está à espera que duas pessoas que se detestem acabem juntas, mas normalmente isso é algo que acontece durante o decorrer da história. Aqui não é bem isso que acontece, só que não gostei do facto de terem tido que mo escarrapachar na cara para eu perceber, fez-me sentir ou muito burra, ou que a autora é muito boa a dissimular, ou que na realidade o protagonista nunca mostrou nenhuma renitência nas suas atitudes até que a autora se lembrou de mudar o rumo à história.

De qualquer modo foi uma leitura agradável e divertida. Uma história para rir e passar bons momentos.

domingo, 16 de julho de 2017

Opinião - Guerreiro dos Sonhos

Ficha Técnica:
Autor: Sherrilyn Kenyon
Título Original: Dream Warrior
Série: Dark-Hunter, #17
Páginas: 288
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789897101823
Tradutor: Rita Carvalho e Guerra

Sinopse:
Filho de deuses violentos, Cratus passa os tempos da sua eternidade a lutar em nome dos deuses antigos que o trouxeram à vida. Ele é a morte personificada a quem quer que se atravesse no seu caminho. Até ao dia em que baixou os braços e simplesmente não lutou mais, impondo um auto exílio. É então que um antigo inimigo liberta as suas forças e usa os sonhos humanos como campo de batalha. A única esperança da humanidade reside precisamente naquele que se recusa continuar a lutar: Cratus.
Sendo uma Caçadora de Sonhos, Delphine passou a eternidade a combater os predadores que se alimentam do nosso estado inconsciente. Mas os seus aliados voltam-lhe as costas e ela sabe que, para sobreviver, os Caçadores de Sonhos precisam de um novo líder: alguém que os oriente e ensine a lutar contra os novos inimigos. Cratus é a sua única esperança. No entanto, é Delphine a amarga recordação que fez Cratus baixar os braços...

Opinião:
Bem, considero que neste momento não haja muito mais a acrescentar acerca dos livros desta autora. A qualidade mantém-se relativamente constante ao longo de toda a série, e convenhamos, já lá vão uns quantos livros.

Ao mesmo tempo sinto que o foco deste livro se alterou um pouco. Claro que continuamos a ter o casal principal e afins, mas a história já não é tão focada o combate entre os Dark-Hunters e os Daimons. Existem cada vez mais seres poderosos que pretendem conquistar o mundo e às tantas parece que toda a gente quer um pedaço de toda a gente.

Houve bastantes reviravoltas neste livro. Parece-me que ainda mais coisas vão mudar tendo em conta o ponto em que as coisas estão. Ao mesmo tempo senti que ficava a conhecer um pouco mais do porquê da existência do Nick e qual é o seu papel bem como o papel de vários personagens que estão directamente relacionados com ela através das suas funções neste universo.

A única coisa que me incomodou foi o facto de sentir que me faltava ali muita história por contar. Não me lembro de alguma vez ter lido algo sobre o Acherou e o Nick estarem a tentar entender-se, mas parece que isso está a acontecer no decorrer desta história. E os antagonistas principais também fiquei com a sensação que era suposto lembrar-me deles, mas não lembro. Por isso ou aparecem na série do Nick ou então já apareceram antes e eu não me lembro porque já foi à tanto tempo. Penso que começa a ser uma boa altura para ler as Chronicles of Nick. Provavelmente assim vou conseguir relembrar alguns aspectos dos quais não me recordo.

Assim sendo fiquei satisfeita com o livro. Acho que se pode considerar um ponto de viragem pois vão aparecer personagens novos e vão ser adquiridos novos conhecimentos que vão trazer coisinhas novas para esta história. Agora é esperar para ver.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Opinião - HIstória do Ladrão do Corpo

Ficha Técnica:
Autor: Anne Rice
Título Original: The Tale of the Body Thief
Série: The Vampire Chronicles, #4
Páginas: 416
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721038127
Tradutor: Teresa de Sousa Gomes

Sinopse:
Lestat, vampiro, herói, sedutor consumado, cansado da busca que já dura há dois séculos para penetrar nos meandros da sua obscura existência, está desesperado por ser ver livre do pesadelo da sua imortalidade. Ansiando por renascer homem, por pensar, sentir e respirar como um mortal, Lestat empreende uma incursão apaixonada pela vida.

A forma como Lestat se torna novamente mortal e como descobre aquilo que já tinha esquecido - a angústia do ser humano, a fragilidade, a odisseia da existência humana - é contada com toda a paixão, colorido e imaginação que distingue os extraordinários romances de Anne Rice.

Opinião:
Pode-se dizer que este livro foi um autentico desafio, não porque o tenha achado pior ou mais massador do que os anteriores, mas simplesmente porque ando novamente a passar por uma fase em que a preguiça é grande, e é com extrema dificuldade que começo a ler um livro.

Continuamos então a acompanhar Lestat e as peripécias que este vive. Mais uma vez a impetuosidade deste vai metê-lo em sarilhos e só muito a custa as coisas se vão resolver e mesmo assim vão existir algumas consequências e acontecimentos que vão alterar o decurso da história.

Mais uma vez o que cativa não é propriamente a história do personagem, mas as reflexões que este vai fazendo ao longo da narrativa. Desta vez Lestat foca-se mais na questão do que é estar "realmente vivo" e das ilusões com que vivemos e que são estilhaçadas de um momento para o outro. É fácil recordar o passado com encanto e acreditar que aquilo que não temos é o que queremos, quando não queremos olhar para nós mesmos e acreditar que podemos ser pessoas que na realidade gostam de poder e controlo e outros que mais.

Como disse acima houve ainda alguns acontecimentos que fazem o leitor questionar-se sobre o que virá a seguir. Confesso que gostava de rever alguns personagens de histórias anteriores, saber o que é feito deles, como é que evoluíram na sua maneira de estar. Espero sinceramente que me seja dada a possibilidade de responder às minhas questões dentro em breve.

sábado, 8 de julho de 2017

Opinião - Slightly Dangerous

Ficha Técnica:
Autor: Mary Balogh
Série: Bedwyn Saga, #6
Páginas: 400
Editor: Delacorte Press
ASIN: B000FC1PBG

Sinopse:
All of London is abuzz over the imminent arrival of Wulfric Bedwyn, the reclusive, cold-as-ice Duke of Bewcastle, at the most glittering social event of the season. Some whisper of a tragic love affair. Others say he is so aloof and passionless that not even the greatest beauty could capture his attention.

But on this dazzling afternoon, one woman did catch the duke’s eye—and she was the only female in the room who wasn’t even trying. Christine Derrick is intrigued by the handsome duke…all the more so when he invites her to become his mistress.

What red-blooded woman wouldn’t enjoy a tumble in the bedsheets with a consummate lover—with no strings and no questions asked. An infuriating lady with very definite views on men, morals, and marriage, Christine confounds Wulfric at every turn. Yet even as the lone wolf of the Bedwyn clan vows to seduce her any way he can, something strange and wonderful is happening. Now for a man who thought he’d never lose his heart, nothing less than love will do.

With her trademark wit, riveting storytelling, and sizzling sexual sparks, Mary Balogh once again brings together two polar opposites: an irresistible, high-and-mighty aristocrat and the impulsive, pleasure-loving woman who shows him what true passion is all about. A man and a woman so wrong for each other, it can result only in the perfect match.

Opinião:
O Wulf sempre foi dos personagens que mais curiosidade provocou nos leitores devido ao seu comportamento frio. Como é que é possível que sendo todos os Bedwyn pessoas cheias de vida e energia e sempre dispostas a tropelias, o Wulf fosse o único que nunca se deixava controlar pelas emoções? Qualquer pessoa se perguntaria o que lhe teria acontecido para se tornar numa pessoa assim. E finalmente no último livro ficamos a saber a sua história.

Apesar de a história de Wulf não ser propriamente difícil de adivinhar, e a verdade é que tinha as minhas suspeitas, foi gratificante finalmente ficar a saber exactamente o que é que aconteceu que o levou a tornar-se numa pessoa fechada. Não foi propriamente um acontecimento deveras trágico e marcante, foi simplesmente a vida e aquilo que a vida espera de nós. Foi sem dúvida gratificante ver como aos poucos e poucos os modos desajeitados e o prazer que Christine tira da vida o ajudam a reencontrar um pouco do menino que foi. Wulf nunca irá deixar de ser o Duque de Bewcastle, mas aprende a partilhar os momentos em que pode ser simplesmente Wulf, sem as obrigações do título.

Christine é também uma personagem interessante, é o completo oposto de Wulf, e apesar de ser algo trapalhona, gosta de viver a vida ao máximo, sem impedimentos. Sabe aquilo que quer para si e aquilo que merece e não se contenta com menos que isso. É realmente uma lufada de ar fresco. Sem dúvida que ela é muito mais parecida a qualquer um dos Bedwyn do que o seu próprio irmão. É hilariante ver as alhadas em que ela se mete só porque não pensa propriamente nas consequências apenas no momento. Mas é essa "inocência" que acaba por conquistar o Wulf e derrubar as suas barreiras.

Quanto aos personagens secundários, adorei a irmã de Christine. Sem dúvida que a história dela deverá ser fascinante. Parece-me ser uma pessoa bastante inteligente e com um humor muito próprio. As restantes são um bom complemento à história, mas não sobressaíram propriamente.

Houve ali uma ou outra altura em que a autora me conseguiu trocar as voltas. Achei por uma ou duas vezes que agora é que era e que os dois se iam chatear, mas a autora lidou com as situações de uma maneira bastante capaz, afinal dos personagens são adultos. O grande entrave à relação de ambos vem um pouco mais tarde, e o leitor só se aperceber dele pouco tempo antes de os personagens também o perceberem. Foi um pouco um choque e fiquei triste pela Chrisine e pela sua família, nenhum deles merecia que lhes fosse arrancado o coração do peito daquele modo.

Achei que foi um bom final para a história desta família, e fiquei curiosa para ler acerca da Eleanor, a irmã da Christine e eventualmente acerca das quatro professoras que trabalham na sua escola.