quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Opinião - My Life Next Door

Ficha Técnica:
Autor: Huntley Fitzpatrick
Páginas: 400
Editor: DIAL
ASIN: B006CUDF1I

Sinopse:
The Garretts are everything the Reeds are not. Loud, numerous, messy, affectionate. And every day from her balcony perch, seventeen-year-old Samantha Reed wishes she was one of them . . . until one summer evening, Jase Garrett climbs her terrace and changes everything. As the two fall fiercely in love, Jase's family makes Samantha one of their own. Then in an instant, the bottom drops out of her world and she is suddenly faced with an impossible decision. Which perfect family will save her? Or is it time she saved herself?

A dreamy summer read, full of characters who stay with you long after the story is over.

Opinião:
Em My Life Next Door ficamos a conhecer duas famílias completamente diferentes. Enquanto que os Garretts são completamente disfuncionais, na medida em que são mais que muitos, vivem na balbúrdia e demonstram afecto de uma forma tão natural como respirar. Em contrapartida os Reeds são completamente senhores de si mesmos. Muito próprios, nunca fazem nada fora do esperado.

É então que estas duas famílias se cruzam através da interacção entre Samantha e Jase. Através desta amizade, e posteriormente romance, Samantha começa a desenvolver-se enquanto pessoa, percebendo o que é realmente importante para que se tenha uma vida preenchida e cheia de amor, ao mesmo tempo que começa a distinguir o que é certo do que é errado e o que realmente significa fazer-se um sacrifício.

No geral é um livro simples e apelativo. É fácil gostar dos personagens principais e relacionarmo-nos com eles ao mesmo tempo que é fácil desdenhar da mãe de Samantha e do seu namorado. 

Claro que neste tipo de livro tem que existir sempre um grande contratempo que leva a que os protagonistas se separem antes de poderem finalmente ficar juntos. O que acontece é realmente grave, e consigo perceber o porquê das atitudes da Samantha, contudo não posso deixar de sentir que a maneira como o Jase aceita o que aconteceu foi muito fácil. Eu não sei se conseguiria aceitar e perdoar o que aconteceu mesmo sabendo que a Samantha não tem culpa e que seria completamente ilógico. Mas acho que um pouco mais de amargura teria sido mais real.

Não é propriamente uma leitura extraordinária, mas é o suficiente se o que pretendemos é uma leitura simples para passar o tempo.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Opinião - A Torre dos Espinhos

Ficha Técnica:
Autor: Juliet Marillier
Título Original: Tower of Thorns
Série: Blackthorn e Grim, #2
Páginas: 408
Editor: Planeta
ISBN: 9789896577827
Tradutor: ?

Sinopse:
Para Blackthorn e Grim, o regresso à vida tranquila na pequena quinta à beira da Floresta dos Sonhos nunca poderia durar muito. Escassas semanas passaram desde que o mistério do Lago dos Sonhos foi resolvido e já um novo desafio paira no horizonte. O príncipe de Dalriada recebeu um pedido de ajuda da parte de Geiléis, a Senhora de Bann, cujas terras medram sob a força de uma estranha maldição. Uma criatura sem nome instalou-se na velha torre que se ergue numa ilha do rio Bann e, do nascer ao pôr do Sol, os seus gritos incessantes impedem o gado de crescer, secam os campos e a vontade dos homens e instalam a semente da loucura nos espíritos mais sãos. Cercada de espinhos venenosos, a misteriosa torre encerra um segredo secular. Caberá a Blackthorn e Grim mergulharem nas trevas de um amor impossível e libertarem o povo de Bann do coração tempestuoso de uma rainha do Povo Encantado. Pelo meio, a curandeira e o seu companheiro terão de enfrentar o silêncio de quem sabe e atravessar uma teia de mentiras urdida ao longo de vários séculos. Quem será o estranho habitante da Torre de Espinhos. Um homem, um monstro? Uma força destruidora ou apenas uma vítima? No fim, o amor será a única redenção.

Opinião:
Em A Torre dos Espinhos continuamos a seguir o percurso de Blackthorn e Grimm, percurso este que se prende maioritariamente com a sua evolução enquanto pessoas depois de todas as situações traumáticas que viveram.

A escrita da Juliet continua soberba, tal como os seus personagens continuam a ser bastante cativantes e humanos. É difícil não nos sentirmos apegados a eles, não sentirmos as suas dores. E em específico neste livro essa sua vertente é bastante importante pois faz com que percebamos que não existe realmente um vilão. Aqueles que parecem querer o mal de Blackthorne na verdade pretendem apenas salvar-se a si mesmos e às suas famílias. Pretendem paz e é fácil compreendê-los e aceitar os seus defeitos.

Neste livro temos então uma maldição que só poderá ser quebrada num determinado dia num determinado período de um ano. Este parece-me ser o maior mistério da história. O que é que aconteceu para a maldição ter sido lançada e o que é que esta maldição acarreta. Fiquei um pouco decepcionada porque desde início percebi a quem é que a maldição estava associada, e aos poucos vi as minhas suposições confirmadas.

Houve uma outra reviravolta que essa apanhou-me desprevenida. Não estava realmente à espera que tal acontecesse e fiquei positivamente surpreendida.

Gostei bastante de ficar a conhecer um pouco mais da história do Grimm, se bem que ainda não consigo perceber muito bem o porquê do seu sentimento de culpa, mas creio que isso tem a ver com o facto de termos personalidades bastantes distintas. Apesar disso este é um dos personagens que encanta pela sua inteligência e calma. É alguém que é fácil ignorar-mos ao início, mas que aos poucos percebermos ser alguém de grande importância.

Mais um excelente livro da Juliet. Espero ter oportunidade de ler o final da trilogia o quanto antes.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Opinião - Coming Up for Air

Ficha Técnica:
Autor: Miranda Kenneally
Série: Hundred Oaks, #8
Páginas: 304
Editor: Sourcebooks Fire
ASIN: B06XRKGPL6

Sinopse:
Swim. Eat. Shower. School. Snack. Swim. Swim. Swim. Dinner. Homework. Bed. Repeat.

All of Maggie's focus and free time is spent swimming. She's not only striving to earn scholarships—she's training to qualify for the Olympics. It helps that her best friend, Levi, is also on the team, and cheers her on. But Levi's already earned an Olympic tryout, so Maggie feels even more pressure to succeed. And it's not until Maggie's away on a college visit that she realizes how much of the "typical" high school experience she's missed by being in the pool.

No one to shy away from a challenge, Maggie decides to squeeze the most out of her senior year. First up? Making out with a guy. And Levi could be the perfect candidate. After all, they already spend a lot of time together. But as Maggie slowly starts to uncover new feelings for Levi, how much is she willing to sacrifice in the water to win at love?

Opinião:
Os livros desta autora tornaram-se basicamente um must read assim que saem. Não é que sejam qualquer coisa do outro mundo, mas é porque sei exactamente aquilo que vou encontrar quando os leio e porque por norma são livro que me agradam pela sua simplicidade, mas por ao mesmo tempo não serem propriamente superficiais.

Esta é a história de Maggie e Levi. Uma das coisas que mais me satisfez foi perceber as pequenas referências e ligações entre os diversos personagens.  Além do aparecimento da Jordan. Não haja dúvida que das duas vezes em que a Jordan entra em cena e dialoga com a Maggie que estas conversas têm impacto no trajecto percorrido pela personagem.

Sendo que a Maggie e o Levi são melhor amigos desde pequenos não houve aqui propriamente a necessidade de fazer com que os dois desenvolvessem uma relação de amizade e se passassem a conhecer. Assim sendo basicamente passou-se para a parte que interessa, e aqui tenho que ser sincera. Nunca fiz um desporto a nível da alta competição. Não conheço ninguém que o faça, por isso para mim é um pouco inimaginável uma rapariga com 17 anos ser tão inocente e que o seu maior desejo seja enrolar-se com alguém. Ao mesmo tempo não compreendo como é que surgiu a ideia de ela pedir ao Levi para ele a ensinar. Já li outros livros com esta premissa que até resultaram bastante bem, mas sinceramente desta vez não achei que tivesse colado. Faltou ali qualquer coisa que não consigo apontar.

Estes foram essencialmente os meus dois maiores problemas com o livro. No geral gostei da personalidade dos personagens apresentados, tanto dos principais como dos secundários. Gostei de que o desporto tivesse sido a natação e achei que se enquadrava bem com a personalidade dos personagens. Mas acima de tudo gostei da mensagem que é transmitida. Que devemos focar-nos em nós próprios e competir contra nós mesmos de modo a tornarmo-nos cada vez melhor. E que vamos sempre evoluindo e mudando, e que isso não tem que ser algo mau, pelo contrário, poderá sempre ser uma surpresa agradável que nos levará por caminhos que nunca pensámos percorrer.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Opinião - The Chosen

Ficha Técnica:
Autor: J. R. Ward
Série: Black Dagger Brotherhood, #15
Páginas: 432
Editor: Ballantine Books
ASIN: B01IZTCC2G

Sinopse:
Xcor, leader of the Band of Bastards, convicted of treason against the Blind King, is facing a brutal interrogation and torturous death at the hands of the Black Dagger Brotherhood. Yet after a life marked by cruelty and evil deeds, he accepts his soldier’s fate, his sole regret the loss of a sacred female who was never his: the Chosen Layla.

Layla alone knows the truth that will save Xcor’s life. But revealing his sacrifice and his hidden heritage will expose them both and destroy everything Layla holds dear—even her role of mother to her precious young. Torn between love and loyalty, she must summon the courage to stand up against the only family she has for the only man she will ever love. Yet even if Xcor is somehow granted a reprieve, he and Layla would have to confront a graver challenge: bridging the chasm that divides their worlds without paving the way for a future of even greater war, desolation, and death.

As a dangerous old enemy returns to Caldwell, and the identity of a new deity is revealed, nothing is certain or safe in the world of the Black Dagger Brotherhood, not even true love . . . or destinies that have long seemed set in stone.

Opinião:
Já há algum tempo que os leitores desta série andavam a implorar para que fosse contada a história do Xcor e da Layla. Esta é uma relação complicada porque um dos personagens pretende destruir Wrath e o outro jurou-lhe lealdade. Nos livros anteriores já tinhamos começado a perceber uma mudança em Xcor e na sua atitude, mas é neste livro que essa transformação se conclui. A sua história de vida não é propriamente descomplicada, e um vampiro que poderia ter sido bastante decente acabou por se tornar alguém sem escrúpulos. Gostei de ver o Xcor a voltar a ser o tipo de pessoa que era enquanto criança. Ao mesmo tempo foi gratificante ver a Layla a encontrar o seu caminho e a sua força. Ela sempre se foi alguém que se sentia perdida e dividida e finalmente aprende a lutar por aquilo em que acredita e a encontrar o seu lugar neste mundo.

Como li algures, este livro não serve para que Layla e Xcor trabalhem a sua relação e cheguem a um equilíbrio. Serviu sim para que a irmandade se adaptasse a uma nova realidade e ficasse a perceber que tipo de pessoa é realmente o líder do bando de bastardos. Claro que as coisas não foram fáceis para os nossos personagens. O Qhuinn mostrou-se bastante intransigente durante a maior parte do livro, e também bastante descontrolado com toda a situação. No fim as coisas acabaram por correr pelo melhor pois este ficou a perceber o que é realmente importante e o que significa ser família.

Tirando a linha principal da história, houve revelações bastante interessantes. Finalmente foi revelado quem o sucessor da Virgem Escrivã e pensando bem não foi algo tão inesperado como pode parecer. Os sinais estavam todos lá. Houve também alguns desenvolvimentos quanto a outros personagens, como por exemplo relativamente a ____. Estou curiosa para saber quando é que vai ser explicado o que aconteceu, apesar de ser óbvio o que aconteceu. Ao mesmo tempo tenho curiosidade em saber o preço que houve a pagar. O outro personagem que também teve algum destaque foi o V. Li algures que as coisas vão ficar ainda piores antes de melhorarem e tenho receio do que isso possa significar para ele e para a sua parceira. O facto de o Vishous estar constantemente a suprimir os seus sentimentos não augura nada de bom e de certo modo tenho algum receio de até onde a autora o vai levar antes que quebre.

Entretanto foi introduzido um novo poder maléfico que desperta através do Throe e não faço a mínima ideia do que é ou do que possa significar.

O próximo livro é da Sola e do Assail, não é propriamente um casal que me entusiasme, mas tenho esperança que a autora consiga mudar os meus sentimentos.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Opinião - Love, Come to Me

Ficha Técnica:
Autor: Lisa Kleypas
Páginas: 400
Editor: Signet
ISBN: 0451236335

Sinopse:
When strong and handsome Heath Rayne pulled Lucinda Caldwell from a winter river, he rescued her from an icy death. But soon he was plunging her into a torrid torrent of passion that this New England beauty had never suspected could claim her. Heath was unlike any other man Lucy had ever known: a dashing, mocking, sensuous Southerner who came as a stranger to Lucy's town-and stayed as he stripped away her last shreds of resistance to the demands of desire and the flaming fulfillment of love...

Opinião:
Esta é uma autora que não considero propriamente extraordinária, mas que serve para me entreter quando pretendo ler um romance histórico simples e que me vá entreter. E mais uma vez funcionou na perfeição e foi de encontro às minhas expectativas.

Quanto aos personagens, é fácil gostar da personalidade de ambos. O Heath é uma pessoa bastante à vontade, sem preconceitos e sem uma postura na rígida na sociedade. É alguém que pretende mudar o mundo através da palavra e que acredita que as coisas devem ser abordadas de uma maneira crua, sem embelezamentos. A Lucinda tem uma personalidade determinada. Sabe o que quer e não deixa que outra pessoa dite o seu comportamento. Ao mesmo tempo é uma pessoa bastante inteligente que sabe que o mundo não é preto e branco, e que tem a capacidade para ver para além daquilo que rotula as pessoas. O romance de ambos vai evoluindo ao longo do tempo, não é apressado, a autora cria momentos de conexão entre os personagens que fazem o leitor acreditar na sua relação. Isto apesar de todos os contratempos. Apesar de serem vários, não me senti frustrada nem fiquei com a sensação que a autora estava só a arranjar problemas porque sim. Achei que os problemas que foram surgindo foram naturais e bem introduzidos.

Outro aspecto do livro que gostei foi os temas, o modo como se vivia a escravatura, o modo como a guerra fez uma nação ficar dividida e cada facção considerar-se superior à outra. Como o sítio onde uma pessoa nasceu a define mesmo que na realidade esta não tenha os mesmos valores que os seus conterrâneos praticam. A guerra é uma coisa feia que muda as pessoas e traz muitas vezes ao de cima o pior que cada um tem em si. Ao mesmo tempo mostra-nos novamente como as mulheres eram consideradas umas tontinhas e no geral eram os homens que as governavam e que lhes diziam como se comportar. Claro que tal não iria acontecer com os personagens principais, mas continuam a existir bastantes exemplos que deixam uma pessoa triste pelo simples facto de se ver como as mulheres eram tratadas.

Assim sendo foi um romance que alcança os seus objectivos, entreter o leitor e deixá-lo com uma sensação de fofura devido à história amorosa do casal principal.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Opinião - A União Sagrada e Vozes da Profecia

Ficha Técnica:
Autor: David Anthony Durham
Título Original: The Sacred Band
Série: Acácia, #3.1 e #3.2
Páginas: 383 e 320
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896376710 e 9789896377380
Tradutor: João Pinto e Fernanda Semedo

Sinopse:
A União Sagrada:
Três irmãos ainda sobrevivem, líderes que traçam um novo caminho para o Mundo Conhecido. Estarão à altura dos desafios que se lhes deparam?

A Rainha Corinn domina o mundo com o seu conhecimento profundo dos feitiços encontrados em A Canção de Elenet. O seu irmão mais novo, Dariel, torna-se numa figura mítica nas Outras Terras, enquanto a sua irmã, Mena, viaja até ao Norte Distante para defrontar uma invasão desencadeada por uma raça violenta decidida a conquistar o Mundo Conhecido. Os seus percursos individuais acabam por convergir em batalhas tumultuosas e os desafios que terão que enfrentar podem alterar a terra em que vivem para sempre…


Vozes da Profecia:
No último livro desta saga épica têm lugar confrontos de poderes e energias inconcebíveis, personagens veem o seu destino cumprido e os desígnios para Acácia serão elevados até à glória redentora.

A Rainha Corinn restaurou a dinastia Akaran ao conseguir manipular a magia terrível sobre o mundo conhecido. O seu irmão mais novo, Dariel, prossegue na sua jornada pelas Outras Terras, tendo-se tornado num defensor da liberdade dos escravos. E Mena avança para norte liderando um exército para aniquilar uma ameaça latente a Acácia, o povo semi-imortal Auldek.
Com punho de ferro e hábeis estratégias políticas, a jovem Rainha reprime uma insurreição e impede a violência de se alastrar no reino… mas à noite é atormentada com sonhos horrendos. Resta-lhe manter a força de espírito para assegurar algo quase impossível: a prosperidade e união pacífica de todas as raças.

Opinião:
E finalmente chegamos à recta final. É tnaõ neste soids livros que tudo chega a uma conclusão e que os personagens acabam por encontrar o seu destino bem como criar uma vida melhor para o povo de Acácia.

Enquanto que me recordo de ter gostado bastante dos dois livros anteriores, estes voltaram a desapontar-me um pouco. Isso acontece essencialmente porque achei que o autor andou a enrolar grande parte dos livros.

A história continua a seguir o ponto de vista dos quatro irmãos, enquanto lutam as suas batalhas, bem como outros pontos de vista de personagens que já conhecemos.

Sem dúvida que as partes que mais gostei de ler foram as relativas a Mena. Adoro o facto de ela ser uma completa arma de guerra, mas ao mesmo tempo ser alguém capaz de tanto amor. A Corrin continua a ser personagem de que menos gostei. Fria e calculista, foi preciso acontecer uma desgraça para que finalmente começasse a percorrer um caminho diferente que a levasse à redenção.

Aqui acabamos por ficar a saber quem são realmente os Santhoth e a proveniência da canção de Elenet. Ao mesmo tempo ficamos a conhecer a proveniência dos Lothan Uklun e de como eram capazes de fazer as suas supostas magias. No fim percebemos que tudo tem a ver com vingança, e para não variar quem paga é o povo.

Apesar de a maior parte das explicações serem devidamente dadas e de o autor finalizar a história de cada personagem, houve pelo menos uma situação que achei que não foi bem pensada. Isto tem principalmente a ver com a forma como Aliver resolve a guerra. Ao fim e ao cabo as crianças da quota ficaram com as Outras Terras. Assi sendo os Auldek não tem propriamente para onde voltar. Não sei até que ponto as coisas vão realmente resultar, ou se não poderão existir conflitos sobre quem é que fica com o quê.

Considero então que a trilogia não foi nada de extraordinário. Se bem que houve alturas em que me senti sentimental para com os destino e as acontecimentos de algumas personagens a verdade, é que a história em si não me tocou nem cativou. De certo modo foi bom para que aprenda a não me deixar levar pelos outros e não comprar os livros todos sem ter primeiro experimentado. Ao menos já acabou e não tenho que me preocupar mais com esta série, podendo dedicar o tempo a coisas que mais me agradam.